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Ano Letivo: 2014/15

Conservação e Restauro

Materiais 1

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4.5 ECTS; 1º Ano, 1º Semestre, 30,0 T + 30,0 TP + 2,0 OT , Cód. 93807.

Docente(s)
- Eduardo Jorge Marques de Oliveira Ferraz (2)

(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona

Pré-requisitos
Não aplicável.

Objetivos
1. Perceber a evolução, estrutura e composição da Terra;
2. Identificar minerais e rochas;
3. Conhecer o processo e tecnologia de produção de ligantes;
4. Identificar ligantes e argamassas;
5. Conhecer os mecanismos de degradação de rochas e argamassas;
6. Criticar, interpretar e discutir resultado.

Programa
Componente teórica: 1. Estados físicos e estrutura da matéria 1.1. Líquidos e sólidos 1.2. Amorfos e vidros 1.3. Cristais líquidos 1.4. Gases e plasmas 1.5. Novos estados da matéria 2. Formação da matéria mineral 2.1 Introdução ao estudo dos diagramas de fase 2.2 Noção de transformação versus tempo 2.3 Conceito de estabilidade e meta-estabilidade 3. Interação sólido-líquido 3.1 Nucleação de sólidos em líquidos 3.2 Crescimento de sólidos em líquidos 3.3 Formas cristalinas 4. Constituição e evolução do globo terrestre 4.1. Crosta, manto e núcleo 4.2. Breves noções sobre paleogreografia e paleomagnetismo 4.3. Breves noções sobre tectónica de placas 4.4. Breves noções sobre expansão dos fundos oceânicos 4.5. Breves noções sobre zonas de subducção 4.6. Breves noções sobre pontos quentes 5. Formação das rochas ígneas 5.1. Evolução e diferenciação magmática 5.2. Breve referência aos modos de ocorrência 5.3. Textura e classificação 5.4. Exemplos de utilização em património 6. Formação das rochas sedimentares 6.1. Alteração do material pétreo 6.1.1. Agentes de meteorização e clima 6.1.2. Hidrólise dos silicatos 6.2. Transporte e deposição das partículas 6.3. Diagénese 6.4. Breve referência aos modos de ocorrência 6.5. Textura e classificação 6.6. Exemplos de utilização em património 7. Formação das rochas metamórficas 7.1. Fatores de transformações de materiais pétreos 7.2. Tipos e intensidades de metamorfismo 7.3. Fácies metamórficas 7.4. Breve referência aos modos de ocorrência 7.5. Textura e classificação 7.6. Exemplos de utilização em património 8. Alteração e alterabilidade das rochas aplicada a obras de arte 8.1. Fatores e mecanismos de alteração 8.2. Processos de deposição atmosférica 8.3. Condensação nos materiais porosos 8.4. Interação atmosfera - material pétreo e cimentíceo 8.5. Casos de alteração de pedra e argamassas em monumentos nacionais 9. Construção 9.1. Técnica tradicional - Argila e materiais terrosos 9.1.1. Adobe 9.1.2. Taipa 9.1.3. Tabique 9.1.4. Bloco de terra comprimida 9.2. Técnica moderna 9.2.1. Meteriais pétreos 9.3. Arquitetura bioclimática 10. Materiais ligantes e argamassas 10.1. Bassanite e argamassas de gesso 10.2. Cal e argamassas de cal 10.2.1. Cal aérea 10.2.2. Cal hidráulica 10.3. Argamassas de cimento e betão 10.3.1. Cru e clínquer 10.3.2. Cimento portland 10.4. Argamassas bastardas 10.5. Materiais geopoliméricos 10.5.1. Geopolímeros à base de caulino calcinado 10.6. Pozolanas e materiais pozolânicos 10.7. Factores que influenciam a degradação das argamassas Componente Teórico-Prática: 1. Conceito de amostra e subamostra. Representatividade de uma amostra. Relação entre as propriedades e a amostragem. 2. Escala de Mohs. 3. Identificação de minerais a olho nu, quer em amostra individual, quer em amostra de rocha. Exame macroscópico. 4. Identificação visual de rochas ígneas ácidas em amostra de mão. 5. Identificação visual de rochas ígneas básicas em amostras de mão. 6. Identificação visual de rochas sedimentares detríticas em amostras de mão. 7. Identificação visual de rochas sedimentares carbonatadas em amostras de mão. 8. Identificação visual de outras rochas sedimentares em amostras de mão. 9. Identificação visual de rochas metamórficas em amostras de mão. 10. Conformação manual de blocos de adobe. 11. Formulação genérica de uma argamassa. 12. Amassadura de argamassa. Ensaios no estado fresco. Ensaio de espalhamento. Conformação de 3 provetes prismáticos. 13. Ensaios no estado endurecido. Ensaios de resistência mecânica (flexão e compressão) nos provetes conformados. 14. Continuação da aula anterior.

Metodologia de avaliação
1. Componente teórica (64%), avaliada por exame escrito, sem consulta.
2. Componente teórico-prática (33%), avaliada por exame escrito, sem consulta.

Bibliografia
- Borrelli, E. e Urland, A. (1999). ARC Laboratory Handbook. Rome: ICCROM
- Keef, L. (2005). Earth Building: Methods and Materials, Repair and Conservation. Abingdon: Routledge
- Odgers, D. e Henry, A. (2012). Practical Building Conservation: Stone. Farnham: Ashgate
(2012). Practical Building Conservation: Mortars, Renders & Plasters. Farnham: Ashgate

Método de Ensino
1. Aulas teóricas expositivas onde se descreve e exemplifica as noções elementares e os princípios fundamentais.
2. Aulas teórico-práticas em laboratório onde se aplicam os conceitos técnicos, com recurso a observação, cálculo e ensaios.

Software utilizado nas aulas
Não aplicável.

 

 

 


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