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Ano Letivo: 2014/15

Conservação e Restauro

Arte e Cultura I

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5.5 ECTS; 1º Ano, 1º Semestre, 45,0 T + 15,0 TP + 2,0 OT , Cód. 3380121.

Docente(s)
- Maria Teresa Ribeiro Pereira Desterro (2)

(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona

Pré-requisitos
Não aplicável

Objetivos
Compreender e caracterizar a evolução sequencial da grande narrativa da Arte Ocidental, desde as origens até à Época Moderna, partindo do estudo da matriz cultural determinante (ética e estética) que lhe subjaz.
Recolher e tratar informação científica complexa em contexto histórico e artístico.

Programa
I – Introdução à Teoria e História da Arte
1.1 - Origens da Estética, da História de Arte e da Crítica de Arte.
1.2 – Criação artística e juízo estético: valor artístico e valor estético.
1.3 – Os diferentes sectores artísticos: as técnicas artísticas.
2 - A situação actual da História de Arte-Ciência.
2.1 – O papel do historiador de arte na preservação e divulgação patrimonial
3 - A abordagem ao objecto artístico.
3.1 - O estatuto da obra de arte e sua evolução.
3.2 - O conceito de obra-prima.
4 – A interpretação da obra de arte (análise formal e simbólica)
4.1 – A cripto-história de Arte como proposta de renovação teórica.
4.2 – A trans-memória das imagens.
I-A Antiguidade Clássica: a mitologia e a obra de arte
1 – Ética e Estética na Civilização Greco-Romana (Platão, Aristóteles, Plotino).
2 – A Civilização Grega
2.1 - A arte ao serviço da Cultura.
2.2 – A importância das noções de “ordem” e de “cânone”.
2.3 – A pintura como imitação mítica de uma realidade imaginária
3– A Civilização Romana
3.1 - A arte ao serviço do poder político.
3.2 - O aparecimento da tratadística. O De Architectura de Marco Lúcio Vitrúvio
III-A Idade Média:um mundo de símbolos.
1 – Arte e Beleza na Estética Medieval. O Belo como Luz.
2 – A arte ao serviço da Religião.
3 – A natureza simbólica e alegórica do objecto artístico.
3.1 – A obra de arte como «Bíblia figurativa».
4 – O carácter oficinal e anónimo do trabalho artístico.
5 – A Arte Românica e a Arte Gótica como reflexo do «divino».
5.1 – Deus como unicus et elegans architectus
5.2 – A subalternidade da escultura e da pintura face à arquitectura.
5.3 – O estatuto divino da imagem pintada
6 - A realidade cultural e artística em Portugal nos finais da Idade Média.
6.1 - A emergência da unidade político-cultural no reino.
6.2 – A mentalidade e a cultura.
6.2.1 - O enquadramento cultural das novas formas artísticas: as concepções religiosas, a moral e os costumes.
6.2.2 – Os fundamentos da cultura nacional. A cultura das elites e o aparecimento das primeiras Escolas.
6.3 – A obra de arte como reflexo da unidade político-cultural do reino.
6.3.1 – A importância simbólica das primeiras catedrais.
6.3.2 – O papel das Ordens Religiosas na difusão do gosto estético.
IV-A Idade Moderna.O Renascimento como teoria da imagem artística ocidental.
1 – Os novos conceitos de obra de arte e de belo. A emergência do conceito de «bela-arte».
2 – A perspectiva científica.
3 – Proporção, harmonia e reabilitação das ordens clássicas na arquitectura.
4 – A consagração da tratadística e o seu desenvolvimento.
5 – A imagem artística e o poder político, social e religioso.
5.1 - Noções de ekphrasis.
5.2 – A imagem como narrativa visual.
5.3 – A importância da gravura
6 – O papel do mecenato.
7 - O novo estatuto social do artista.
8 – O Renascimento italiano.
9 – A Ars Nova flamenga.
10 – A difusão da nova estética na Europa.
V-A mentalidade e a cultura portuguesa no dealbar da Época Moderna.
1 - A abertura ao Classicismo
1.1– A importância de Cataldo Parísio Sículo na introdução do Humanismo em Portugal.
1.2 - A geração de Quinhentos e a Modernidade.
1.2.1 - O erasmismo na renovação cultural portuguesa.
1.2.2 - A reforma das instituições de ensino.
2 - Originalidade e marginalidade do Humanismo português.
2.1 - O desenvolvimento científico à margem do saber instituído.
2.2 – O desenvolvimento literário. A literatura de viagens.
I-A nova conjuntura artística em Portugal
1 - Portugal imperial e a época áurea das empreitadas artísticas.
1.1 – A essência do Manuelino. A ideologia imperial e o mito do Emanuel.
1.2 - A simbólica manuelina e a celebração do Poder.
1.3 - A importância das alegorias e da micro-iconografia.







Metodologia de avaliação
Os alunos inscritos em regime ordinário estão obrigados à presença de 2/3 das aulas teórico-práticas para serem admitidos à avaliação, que constará de:
- uma componente teórico-prática (20%) avaliada ao longo do semestre através de:
*capacidade de re

Bibliografia
- Argan, G. (1988). História e Crítica de Arte. Lisboa: Estampa
- Hauser, H. (1989). História Social da Arte e da Cultura. (Vol. I,II,III). Lisboa: Vega/Estante
- Panofsky, E. (1989). O Significado nas Artes Visuais. Lisboa: Presença
- Pereira (coord.), P. (1995). História da Arte Portuguesa. (Vol. I e II). Lisboa: Círculo de Leitores

Método de Ensino
Aulas teóricas e aulas teórico-práticas onde a partir da análise de obras de arte e interpretação de textos coevos, se procura fazer o enquadramento cultural e artístico das questões em análise.
Apoio tutorial.

Software utilizado nas aulas
powerpoint
textos de apoio

 

 

 


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