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Ano Letivo: 2022/23

Conservação e Restauro

Gestão Integrada de Riscos

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Publicação em Diário da República: Despacho nº 9982/2016 - 05/08/2016

5.5 ECTS; 1º Ano, 2º Semestre, 30,0 T + 30,0 TP + 3,0 OT , Cód. 338047.

Docente(s)
- Carla Maria P. Calado Rodrigues do Rego (1)(2)
- Fernando dos Santos Antunes (2)

(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona

Pré-requisitos
Não aplicável.

Objetivos
A Gestão de Riscos é uma metodologia de análise e apoio à decisão que conhece actualmente múltiplas aplicações no campo da conservação patrimonial. O principal objectivo da UC de Gestão Integrada de Riscos é o de familiarizar os alunos com essas diferentes aplicações, conceitos associados e potencialidades de uso em diferentes âmbitos da conservação e restauro, tornando-os aptos a:
a) Analisar, de forma sistemática e detalhada, os riscos que ameaçam um determinado objecto, colecção, ou sítio;
b) Avaliar os riscos pendentes sobre um determinado objecto, colecção, ou sítio, e definir prioridades de intervenção para o seu controlo;
c) Elaborar e implementar planos de conservação preventiva, incluindo esquemas de monitorização e manutenção;
d) Acompanhar a elaboração e implementação de planos de segurança;
e) Comunicar os riscos e medidas de controlo, e sensibilizar diferentes interlocutores para a importância da sua gestão integrada.

Programa
1. Conceitos fundamentais da gestão do risco
1.1. Avaliação do risco
1.2. Controlo do risco
1.3. A gestão do risco como metodologia de planeamento e apoio à decisão
1.4. Aplicações na conservação do património: conservação preventiva; conservação programada/ conservação integrada
2. A gestão dos riscos de colecções
2.1. CCI: Waller, Michalski e o Método ABC
2.1.1. Introdução e conceitos-base: agentes de degradação; roda dos valores; perda de valor; magnitude dos riscos
2.1.2. Definição de objectivos e âmbito
2.1.3. Identificação dos riscos
2.1.4. Análise dos riscos
2.1.5. Apreciação dos riscos
2.1.4. Tratamento dos riscos
2.2. IMC: conservação preventiva em Portugal
2.2.1. Metodologia
2.2.2. Directivas e procedimentos
2.3. Emergências: a Cultural First Aid do ICCROM e as recomendações da Historic England
3. A gestão dos riscos em património arquitectónico
3.1. Conservação Programada;
3.2. Cartas do Risco;
3.3. Emergências: GRC
3.3.1. A UNISDR e o Quadro de Sendai;
3.3.2. A Gestão de Riscos de Catástrofes (GRC) da UNESCO

Metodologia de avaliação
A avaliação depende de uma participação activa nas aulas, incluindo uma apresentação oral (25% da nota final); e de um trabalho individual desenvolvendo um processo de gestão dos riscos, a entregar nas épocas de exame, com nota mínima de aprovação de 10 valores (75% da nota final). A presença nas aulas teórico-práticas é obrigatória.

Bibliografia
- Borges de Sousa, C. e Carvalho, G. e Amaral, J. e Tissot, M. (2007). Plano de Conservação Preventiva. Bases Orientadoras, Normas e Procedimentos. Lisboa: Instituto dos Museus e da Conservação
- Michalski, S. e Pedersoli Jr., J. (2016). The ABC Method: A Risk Management Approach to the Preservation of Cultural Heritage. Ontario: CCI/ICCROM
- UNESCO-WHC, . e ICCROM, . e ICOMOS, . e IUCN, . (2010). Managing Disaster Risks for World Heritage. Paris: UNESCO
- Conservation Risk Assessment: A Strategy for Managing Resources for Preventive Conservation.(1994, 0 de ---). Studies in Conservation, pp. 12-16.

Método de Ensino
Aulas teóricas expositivas seguidas de aulas teórico-práticas em que se exemplificam os conteúdos programáticos e se propõe aos alunos debates e trabalhos de análise.

Software utilizado nas aulas
Não aplicável.

 

Aprovado em Conselho Técnico Cientifico: 07 de maio de 2023

Download da Ficha da Unidade Curricular (FUC)

 

 


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